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Trata de drogas, ataques iminentes e outras sete farsas circulando no Whatsapp

Publicado em8 Anos atrás
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A Polícia Nacional pede aos cidadãos que não viralizem as brincadeiras através das redes sociais e mensagens instantâneas. A partir do Grupo de Redes Sociais da @policia é lembrada a importância de não acreditar ou espalhar mensagens que não venham diretamente de fontes oficiais. Com esse objetivo, a Polícia desenvolveu um "top 10" com as dez fraudes mais recorrentes, marcantes ou disseminadas na internet.

A última dessas farsas, uma reedição melhorada de uma que surgiu em 2014, refere-se à presença de um casal que está envolvido em sequestrar crianças, que são atraídas pela venda de cartões. Este falso boato, espalhado pelo WhatsApp, inclui nesta ocasião uma fotografia e um áudio em que uma mulher diz a um conhecido que "sua cunhada lhe disse, que ela é policial, que há um casal tentando sequestrar crianças vendendo-lhes cartões...", então ela pede que seja compartilhada.

Neste falso alerta é adicionada uma longa lista que inclui frutas infectadas pelo HIV, chamadas que cobram sua conta 1500 euros, pessoas que pulverizam você com colônia para roubar de sua casa, vales-presente de marcas comerciais, ataques iminentes em um shopping center, guloseimas de drogas fornecidas a crianças ou chaveiros com localizador de chips são alguns dos mais difundidos.

Como reconhecer uma dessas farsas?

A maioria desses rumores falsos são anônimos, não assinados, embora se refira a fontes confiáveis. Além disso, eles geralmente são escritos da maneira mais atemporal possível e não têm uma data de publicação para que sobrevivam o maior tempo possível circulando na Internet. Outra característica que os define na forma de ter um gancho -gerador de medo, mórbido ou econômico - para captar a atenção do internauta. Eles também tentam tirar vantagem de uma situação favorável relacionada a informações falsas, como a prática de ataques terroristas em outros países.

As farsas são geralmente escritas em espanhol neutro (se usarem essa língua) para facilitar a disseminação internacional nesses países de língua espanhola. Além disso, eles geralmente contêm erros ortográficos ou má redação. Também como uma característica comum descobrimos que eles geralmente incluem um pedido de encaminhamento, seja para alertar outras pessoas, para evitar má sorte ou morte, para aumentar a conscientização entre os outros ou por qualquer outro motivo. O objetivo desta solicitação de encaminhamento é capturar endereços de e-mail, criar bancos de dados, transmitir malware, realizar campanhas de correio em massa subsequentes ou simplesmente espalhar informações falsas o máximo possível para gerar medo na população.

Grupos de mensagens instantâneas, grandes alto-falantes falsos

Finalmente, grupos de Whatsapp estão destituindo as próprias mídias sociais como poderosos alto-falantes de farsas irracionais, alguns citando falsamente uma fonte oficial; outros que são novas versões de velhas farsas. O Grupo de Redes Sociais da Polícia Nacional lembra a importância de não acreditar ou divulgar mensagens que não vêm diretamente de fontes oficiais e pedir que o resto não seja dada credibilidade.

Riscos totalmente infundados, supostos malfeitores que se parecem com filmes, práticas ou crimes muito típicos da ficção... eles são disseminados a todos os seus contatos, especialmente por grupos de adultos, às vezes sem qualquer verificação.

Novos aparelhos, como smartphones ou tablets, tornaram-se ferramentas poderosas para espalhar essas farsas. Especialistas da Unidade de Pesquisa Tecnológica (ITU) e do Grupo de Redes Sociais da Polícia Nacional registraram milhares de denúncias, consultas e pedidos de ajuda de internautas através dos canais telemáticos do órgão.

Fonte: www.elmundo.es

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